Durante as gravações de "COLEGAS" em São Paulo Breno Viola fez algumas palestras.
Segue uma delas.
"Colegas" - bastidores
http://www.youtube.com/watch?v=U-3VnhVgfQ8&feature=related
terça-feira, 26 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Primeiro dia de aulas
Chegou o primeiro dia de aula. O menino entrou na sala junto com seus coleguinhas de 4 anos.
Mas, como ele era diferente, a escola pediu que seu pai mandasse uma pessoa para intermediar a relação entre aluno e professor. Mas, não era só mais uma criança na turma de 15 alunos?! Não, era diferente, dizia a escola.
"Mas*,*existem duas crianças iguais?", indagava seu pai.
Não tendo outra opção, aceitou as regras.
Chegou o tal dia. Ao assistir seu filho animado com a nova rotina, carregando sua mochila todo orgulhoso e entrando na sala, não pôde conter a emoção.
Havia várias crianças enfrentando aquele mesmo desafio: escola nova, professor novo, material e amigos novos. Estavam todos um pouco tensos mas, ao mesmo tempo, animados com o desafio.
Seu filho sentou-se na rodinha com os novos colegas, olhando ao redor. De vez em quando, acompanhava o discurso da professora. Uma criança não quis afastar-se de sua mãe e permaneceu agarrada a ela, se recusando a fazer parte do novo grupo. Outra, apesar de estar sentada na rodinha, estava tensa e não parava de mordiscar, pedacinho a pedacinho, a ficha de papel com seu nome escrito e saborear os pedacinhos. Sempre que a professora solicitava ela ia até o lixo cuspir aquele pedaço de papel e voltava a sentar-se com os colegas. Não resistia e voltava a mordiscar. O menino que não queria separar-se de sua mãe entrou em pânico e se arrastava para entrar debaixo da cadeira onde sua mãe estava sentada, de forma a garantir que não iriam conseguir separá-lo dela. A professora foi até lá conversar um pouco para lhe passar mais segurança.
Seu filho dispersava-se com mais facilidade e nem sempre respondia à professora, encantado e surpreso que estava com este novo universo. Mas a professora não chamava sua atenção, havia uma moça encarregada de fazê-lo, já que ele era diferente.
Seu pai foi se afastando da turma vez que ele estava se adaptando bem e não estava chorando. Esperou por ele, do lado de fora do pátio, para levá-lo para casa ao final do dia.
Seu peito encheu-se de orgulho ao ver seu filho sair da escola com um largo sorriso no rosto puxando sua mochila, que se deslocava com agilidade sobre as rodinhas, e correr para abraçá-lo. O filho abriu os braços e disse "Papai!" E seu pai, cheio de emoção, o abraçou e respondeu: "Pinóquio, meu filho, vamos pra casa, amanhã tem mais escola!"
Carla Codeço, Mãe e Moderadora dos grupos
Síndrome de Down http://br.groups.yahoo.com/group/sindromededown/,
e RJDown http://br.groups.yahoo.com/group/rjdown/
Mas, como ele era diferente, a escola pediu que seu pai mandasse uma pessoa para intermediar a relação entre aluno e professor. Mas, não era só mais uma criança na turma de 15 alunos?! Não, era diferente, dizia a escola.
"Mas*,*existem duas crianças iguais?", indagava seu pai.
Não tendo outra opção, aceitou as regras.
Chegou o tal dia. Ao assistir seu filho animado com a nova rotina, carregando sua mochila todo orgulhoso e entrando na sala, não pôde conter a emoção.
Havia várias crianças enfrentando aquele mesmo desafio: escola nova, professor novo, material e amigos novos. Estavam todos um pouco tensos mas, ao mesmo tempo, animados com o desafio.
Seu filho sentou-se na rodinha com os novos colegas, olhando ao redor. De vez em quando, acompanhava o discurso da professora. Uma criança não quis afastar-se de sua mãe e permaneceu agarrada a ela, se recusando a fazer parte do novo grupo. Outra, apesar de estar sentada na rodinha, estava tensa e não parava de mordiscar, pedacinho a pedacinho, a ficha de papel com seu nome escrito e saborear os pedacinhos. Sempre que a professora solicitava ela ia até o lixo cuspir aquele pedaço de papel e voltava a sentar-se com os colegas. Não resistia e voltava a mordiscar. O menino que não queria separar-se de sua mãe entrou em pânico e se arrastava para entrar debaixo da cadeira onde sua mãe estava sentada, de forma a garantir que não iriam conseguir separá-lo dela. A professora foi até lá conversar um pouco para lhe passar mais segurança.
Seu filho dispersava-se com mais facilidade e nem sempre respondia à professora, encantado e surpreso que estava com este novo universo. Mas a professora não chamava sua atenção, havia uma moça encarregada de fazê-lo, já que ele era diferente.
Seu pai foi se afastando da turma vez que ele estava se adaptando bem e não estava chorando. Esperou por ele, do lado de fora do pátio, para levá-lo para casa ao final do dia.
Seu peito encheu-se de orgulho ao ver seu filho sair da escola com um largo sorriso no rosto puxando sua mochila, que se deslocava com agilidade sobre as rodinhas, e correr para abraçá-lo. O filho abriu os braços e disse "Papai!" E seu pai, cheio de emoção, o abraçou e respondeu: "Pinóquio, meu filho, vamos pra casa, amanhã tem mais escola!"
Carla Codeço, Mãe e Moderadora dos grupos
Síndrome de Down http://br.groups.yahoo.com/group/sindromededown/,
e RJDown http://br.groups.yahoo.com/group/rjdown/
sábado, 23 de outubro de 2010
Ao Gonçalo e Família
O Gonçalo partiu inesperadamente, um choque para todos nós.
Aos pais, ao Ricardo e à restante família desejamos muita força neste momento de dor. Não estão sózinhos neste vosso sofrimento.
O Gonçalo trouxe alegria, amor e esperança que fica connosco para sempre.
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