Os Pais 21 voltarão em Setembro bronzeados e cheios de energia !!!!
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Gordon Porter e a Educação Inclusiva
Considerado o “pai” da Educação Inclusiva, Gordon Porter, esteve na Guarda, na passada Segunda-feira, para uma conferência integrada no ciclo “SerDiferente”. Consultor, educador, pesquisador, Professor Assistente deEducação na Universidade de Maine em Presque Isle, o professor canadiano foi Director dos Serviços Estudantis na School District 12 em Woodstock. Foi também o principal responsável pela criação de programas escolares na áreada educação inclusiva. Autor de vários livros que pugnam pela igualdade de direitos e oportunidades, Gordon Porter tem levado o seu trabalho ao mundo e participado em inúmeras conferências sobre Educação Inclusiva. Foi o principal orador na Conferência Mundial da UNESCO sobre a Educação Especial em Salamanca. Pela segunda vez em Portugal, veio à Guarda revelar-se contra a segregação, contra as escolas de ensino especial e afirmar que Portugal é líder na Europa no que respeita à introdução de medidas de inclusão.
Terras da Beira- Como surgiu o interesse na educação especial, de tal formaque o veio a tornar “pai” da Educação Inclusiva?
Gordon Porter- O meu interesse em termos de Educação Inclusiva surgiu,primeiro, da necessidade de tornar as escolas mais completas, como um todo. Depois, o interesse nos direitos humanos e no direito que todas as pessoastêm de fazerem parte da sociedade. As melhorias que tornam as escolasinclusivas também as tornam melhores escolas e tudo o que se faz nesse sentido vem beneficiar também as outras crianças. Infelizmente as escolas regulares tentam fingir que todas as crianças são iguais, ou então, pensamque as que são diferentes devem simplesmente deixar a escola e fazer alguma coisa mais prática. Temos que repensar o papel da educação na nossasociedade, que deverá ser benéfico e positivo para todos. A escola não deveser competitiva, deve servir de alimento. Não deve ser para alguns mas paratodos. Não podemos deixar que a educação pública seleccione os melhores eexclua os outros. Adoptar uma filosofia de inclusão é uma mudançafundamental e urgente na sociedade.
TB- No entanto, parece que Portugal está longe dessa mudança.
GP- Foi referido que Portugal está atrasado em cerca de 50 anos em relaçãoao resto da Europa. Penso que isso não é verdade. Portugal pode não ser umpaís rico e pode não ter um passado de investimento na educação pública como têm outras nações europeias, mas nesta altura e nesta área Portugal é líder na Europa.
TB- Mas é uma liderança pouco notória e muito lenta.
GP- Se calhar os portugueses é que não se apercebem das mudanças. Aliderança a que me refiro foi conseguida, gradualmente, através da tentativade fazer com que as escolas públicas comecem a trabalhar mais e as especiaismenos. Não tiveram o passo provocador de fechar de repente as escolasespeciais, isso poderia demonstrar coragem, poderia ser ousado, mas também implicaria muitos riscos a longo prazo. Mas, o facto é que apenas duas mil crianças estão nas escolas especiais em Portugal e estão gradualmente adiminuir. Isto é um facto muito positivo porque as escolas regulares estão aaumentar as suas capacidades à medida que isto vai acontecendo.Mas isso não significa que não se possa fazer mais. Os professores e directores das escolas portuguesas têm que ter maior capacidade de liderança e coragem. Portugal está, de facto, à frente de países como a França, Alemanha e Holanda, onde ainda não foi adoptada a filosofia básica da inclusão.
TB- No entanto, em Portugal há algumas escolas que se intitulam inclusivas mas têm somente alunos com necessidades especiais em classes especiais.
GP- Eliminar essas práticas deve ser o próximo passo no vosso país. Mas, uma vez que as crianças já estão numa escola regular, pelo menos já estão nomesmo sítio que as outras crianças e a próxima mudança será menos difícil.
TB- É necessário intervir e sensibilizar mais os professores ou o Governo no sentido de caminhar para uma verdadeira educação inclusiva?
GB- Penso que é mais necessário um forte movimento de pais. Estes precisamde se ligar, de trabalhar juntos e desenvolver uma voz única e forte. Peloque me foi possível saber, essa é uma matéria que tem que ser reforçada emPortugal. Depois, é necessário um trabalho muito profissional para partilharas melhores práticas entre os professores portugueses. Têm que discutir omelhor método e a melhor forma de o pôr em prática. Para tal, é precisomuito trabalho e muito investimento na formação. Não falo de um dia ou umano, mas formação diária nas escolas. É preciso muito trabalho para que osprofessores mudem as suas práticas e deve haver muito investimento nisso.
TB- Para que a inclusão fosse, de facto, possível, seria necessária uma grande mudança na sociedade. Quantos anos isso implicaria?
GP- Estas coisas acontecem de um momento para o outro, não penso quedemorará muito tempo. Acho que as pessoas e a sociedade começam a ser mais inclusivas e vêem as pessoas com necessidades especiais de maneira diferente. As atitudes podem mudar muito rapidamente.
TB- Foi difícil e complexo no Canadá, em Portugal será mais difícil?
GP- Foi realmente difícil durante alguns anos. Em Portugal não tem necessariamente que ser mais difícil, até porque já podem basear a sua transição em experiências realizadas noutros países.
TB- O que é, afinal, a Educação Inclusiva?
GP- É crianças com deficiências irem às escolas públicas, estarem integradas em classes regulares, com pessoas da sua idade, tal como os seus irmãos e irmãs. Estar segregado não é natural. As crianças gostam de estar com outras crianças e se o propósito da escola é preparar as pessoas para a vida depoisda escola, para a vida em comunidade, elas precisam dessa oportunidade.
TB- E o que é que isso exige dos professores, dos pais, dos directores dasescolas e, inclusivamente, das crianças?
GP- Exige empenhamento, dedicação. Acho que as famílias já estão a lidar com o desafio. Os professores e directores das escolas têm que começar a fazer o seu trabalho, ensinar todas as crianças, porque todas têm direito, e fazer a ligação com as suas famílias.
TB- E quanto às crianças?
GP- É um beneficio para elas, porque se tornam mais a par das diferenças,mais sensíveis e mais preocupadas. Terão que ultrapassar preconceitos, écerto, mas é fácil sensibilizar as crianças para este problema. Se calhar o problema está mais nos adultos.
TB- Quais as melhores estratégias para os professores seguirem o modeloinclusivo?
GP- Os professores têm que conhecer os seus alunos muito bem. Usar todos os diferentes talentos e inteligências, porque uma classe integra múltiplas inteligências. Têm que saber que os alunos têm diferentes maneiras detrabalhar e mostrar a sua criatividade, não é só o modo verbal ou linguístico. O professor tem que estar muito mais aberto à diversidade e aceitá-la.
TB- Muitas das pessoas que dirigem escolas especiais são pessoas realmente dedicadas a estas crianças. O tipo de ensino lá praticado e os valores quesão transmitidos não serão também válidos para o seu desenvolvimento, apesar de não estarem incluídas numa escola regular?
GP- Eu penso que essas pessoas fazem o melhor que podem segundo o modelo que têm, e são certamente muito boas pessoas, com muito boas intenções. Mas também podem contribuir para que as escolas regulares façam um bom trabalho.Não digo que essas pessoas não têm valor, mas acho que deviam unir esforços com as escolas regulares e contribuir com o seu conhecimento para uma sociedade mais democrática, onde não exista segregação.
TB- Definitivamente, as escolas especiais não são o melhor caminho para ascrianças?
GP- Escolas segregadas, nunca. Ninguém gostaria de ter um filho que fosse enviado para escolas para onde os outros não querem ir.
TB- Foi referido na conferência que temos caminhado no bom sentido emmatéria de educação inclusiva, no entanto, um estudo realizado há poucotempo revelou que os jovens portugueses aceitam a segregação de pessoas com deficiências e a criação de mais escolas especiais. Não considera isso umsério problema, que pode demonstrar que os dados apresentados não são um espelho da realidade?
GP- Os jovens precisam de mais informação, talvez não tenham sido ensinados de outra maneira. Precisam de mais instrução. É necessário partilhar informação com eles, tal como quando fazemos acerca do tabaco ou da droga. Os jovens precisam aprender que a heterogeneidade e a diversidade é positiva, tal como deixar de fumar.
TB- Com a vertiginosa evolução da sociedade, que exige cada vez mais daspessoas, especialmente a nível profissional, acha que algum dia haverá realmente igualdade entre as pessoas?
GP- Espero que sim, gostava de acreditar nisso. Somos humanos, nunca atingiremos a perfeição, mas penso que poderemos caminhar nesse sentido.Todas as pessoas merecem fazer parte da sociedade e ser tratadas de igual para igual.
Terras da Beira- Como surgiu o interesse na educação especial, de tal formaque o veio a tornar “pai” da Educação Inclusiva?
Gordon Porter- O meu interesse em termos de Educação Inclusiva surgiu,primeiro, da necessidade de tornar as escolas mais completas, como um todo. Depois, o interesse nos direitos humanos e no direito que todas as pessoastêm de fazerem parte da sociedade. As melhorias que tornam as escolasinclusivas também as tornam melhores escolas e tudo o que se faz nesse sentido vem beneficiar também as outras crianças. Infelizmente as escolas regulares tentam fingir que todas as crianças são iguais, ou então, pensamque as que são diferentes devem simplesmente deixar a escola e fazer alguma coisa mais prática. Temos que repensar o papel da educação na nossasociedade, que deverá ser benéfico e positivo para todos. A escola não deveser competitiva, deve servir de alimento. Não deve ser para alguns mas paratodos. Não podemos deixar que a educação pública seleccione os melhores eexclua os outros. Adoptar uma filosofia de inclusão é uma mudançafundamental e urgente na sociedade.
TB- No entanto, parece que Portugal está longe dessa mudança.
GP- Foi referido que Portugal está atrasado em cerca de 50 anos em relaçãoao resto da Europa. Penso que isso não é verdade. Portugal pode não ser umpaís rico e pode não ter um passado de investimento na educação pública como têm outras nações europeias, mas nesta altura e nesta área Portugal é líder na Europa.
TB- Mas é uma liderança pouco notória e muito lenta.
GP- Se calhar os portugueses é que não se apercebem das mudanças. Aliderança a que me refiro foi conseguida, gradualmente, através da tentativade fazer com que as escolas públicas comecem a trabalhar mais e as especiaismenos. Não tiveram o passo provocador de fechar de repente as escolasespeciais, isso poderia demonstrar coragem, poderia ser ousado, mas também implicaria muitos riscos a longo prazo. Mas, o facto é que apenas duas mil crianças estão nas escolas especiais em Portugal e estão gradualmente adiminuir. Isto é um facto muito positivo porque as escolas regulares estão aaumentar as suas capacidades à medida que isto vai acontecendo.Mas isso não significa que não se possa fazer mais. Os professores e directores das escolas portuguesas têm que ter maior capacidade de liderança e coragem. Portugal está, de facto, à frente de países como a França, Alemanha e Holanda, onde ainda não foi adoptada a filosofia básica da inclusão.
TB- No entanto, em Portugal há algumas escolas que se intitulam inclusivas mas têm somente alunos com necessidades especiais em classes especiais.
GP- Eliminar essas práticas deve ser o próximo passo no vosso país. Mas, uma vez que as crianças já estão numa escola regular, pelo menos já estão nomesmo sítio que as outras crianças e a próxima mudança será menos difícil.
TB- É necessário intervir e sensibilizar mais os professores ou o Governo no sentido de caminhar para uma verdadeira educação inclusiva?
GB- Penso que é mais necessário um forte movimento de pais. Estes precisamde se ligar, de trabalhar juntos e desenvolver uma voz única e forte. Peloque me foi possível saber, essa é uma matéria que tem que ser reforçada emPortugal. Depois, é necessário um trabalho muito profissional para partilharas melhores práticas entre os professores portugueses. Têm que discutir omelhor método e a melhor forma de o pôr em prática. Para tal, é precisomuito trabalho e muito investimento na formação. Não falo de um dia ou umano, mas formação diária nas escolas. É preciso muito trabalho para que osprofessores mudem as suas práticas e deve haver muito investimento nisso.
TB- Para que a inclusão fosse, de facto, possível, seria necessária uma grande mudança na sociedade. Quantos anos isso implicaria?
GP- Estas coisas acontecem de um momento para o outro, não penso quedemorará muito tempo. Acho que as pessoas e a sociedade começam a ser mais inclusivas e vêem as pessoas com necessidades especiais de maneira diferente. As atitudes podem mudar muito rapidamente.
TB- Foi difícil e complexo no Canadá, em Portugal será mais difícil?
GP- Foi realmente difícil durante alguns anos. Em Portugal não tem necessariamente que ser mais difícil, até porque já podem basear a sua transição em experiências realizadas noutros países.
TB- O que é, afinal, a Educação Inclusiva?
GP- É crianças com deficiências irem às escolas públicas, estarem integradas em classes regulares, com pessoas da sua idade, tal como os seus irmãos e irmãs. Estar segregado não é natural. As crianças gostam de estar com outras crianças e se o propósito da escola é preparar as pessoas para a vida depoisda escola, para a vida em comunidade, elas precisam dessa oportunidade.
TB- E o que é que isso exige dos professores, dos pais, dos directores dasescolas e, inclusivamente, das crianças?
GP- Exige empenhamento, dedicação. Acho que as famílias já estão a lidar com o desafio. Os professores e directores das escolas têm que começar a fazer o seu trabalho, ensinar todas as crianças, porque todas têm direito, e fazer a ligação com as suas famílias.
TB- E quanto às crianças?
GP- É um beneficio para elas, porque se tornam mais a par das diferenças,mais sensíveis e mais preocupadas. Terão que ultrapassar preconceitos, écerto, mas é fácil sensibilizar as crianças para este problema. Se calhar o problema está mais nos adultos.
TB- Quais as melhores estratégias para os professores seguirem o modeloinclusivo?
GP- Os professores têm que conhecer os seus alunos muito bem. Usar todos os diferentes talentos e inteligências, porque uma classe integra múltiplas inteligências. Têm que saber que os alunos têm diferentes maneiras detrabalhar e mostrar a sua criatividade, não é só o modo verbal ou linguístico. O professor tem que estar muito mais aberto à diversidade e aceitá-la.
TB- Muitas das pessoas que dirigem escolas especiais são pessoas realmente dedicadas a estas crianças. O tipo de ensino lá praticado e os valores quesão transmitidos não serão também válidos para o seu desenvolvimento, apesar de não estarem incluídas numa escola regular?
GP- Eu penso que essas pessoas fazem o melhor que podem segundo o modelo que têm, e são certamente muito boas pessoas, com muito boas intenções. Mas também podem contribuir para que as escolas regulares façam um bom trabalho.Não digo que essas pessoas não têm valor, mas acho que deviam unir esforços com as escolas regulares e contribuir com o seu conhecimento para uma sociedade mais democrática, onde não exista segregação.
TB- Definitivamente, as escolas especiais não são o melhor caminho para ascrianças?
GP- Escolas segregadas, nunca. Ninguém gostaria de ter um filho que fosse enviado para escolas para onde os outros não querem ir.
TB- Foi referido na conferência que temos caminhado no bom sentido emmatéria de educação inclusiva, no entanto, um estudo realizado há poucotempo revelou que os jovens portugueses aceitam a segregação de pessoas com deficiências e a criação de mais escolas especiais. Não considera isso umsério problema, que pode demonstrar que os dados apresentados não são um espelho da realidade?
GP- Os jovens precisam de mais informação, talvez não tenham sido ensinados de outra maneira. Precisam de mais instrução. É necessário partilhar informação com eles, tal como quando fazemos acerca do tabaco ou da droga. Os jovens precisam aprender que a heterogeneidade e a diversidade é positiva, tal como deixar de fumar.
TB- Com a vertiginosa evolução da sociedade, que exige cada vez mais daspessoas, especialmente a nível profissional, acha que algum dia haverá realmente igualdade entre as pessoas?
GP- Espero que sim, gostava de acreditar nisso. Somos humanos, nunca atingiremos a perfeição, mas penso que poderemos caminhar nesse sentido.Todas as pessoas merecem fazer parte da sociedade e ser tratadas de igual para igual.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Iniciativas do outro lado do mar:Educating teachers on Down Syndrom (em inglês)
http://www.omaha.com/index.php?u_page=2798&u_sid=10401119
BY LIZ STINSONWORLD-
HERALD STAFF WRITER
The Omaha Down Syndrome Parents Network is working to bring a collaborative program to Omaha-area school districts this year.Through the Down Syndrome Specialist Program, the parents network would provide training for teachers who work with students who have Down syndrome. Each district would be expected to name a specialist in educating Down syndrome children who would act as a resource for the rest of the district.
Mary McHale, president of the network, said the organization is hoping to clear up any misunderstandings between educators and parents. Lori Eyth, director of the network's specialist program, said parents often send their children to school with the idea that educators will understand the nuances of teaching a student with Down syndrome, a genetic disorder that causes mild to severe mental retardation and physical problems such as heart defects.
Eyth hopes the program will help to reduce unrealistic expectations by providing educators with resources."We're putting our children in the school districts, but what are we giving them (the districts) to help them educate our children?" she said. "Now teachers won't just be learning as they go, they'll have someone who will be a go-to person."The parents network invited these districts or agencies to participate in the new program: Bellevue, Omaha, Millard, Bennington, Council Bluffs, Douglas County West, Elkhorn, Educational Service Unit No. 3, Gretna, Omaha Catholic Schools, Papillion-LaVista, Ralston, Plattsmouth, South Sarpy District No. 46 and Westside.McHale expects to know in September how many have chosen to participate.The network hopes to have the program fully implemented by fall of 2009.
Jenny Brockman, coordinator for secondary special education services for Westside Community Schools, said district officials haven't selected a specific person to fill the spot, but they're looking forward to being a part of the program."We try to tap into as many parent advocacy groups as we can find," she said. "We're excited to jump on board."The Down Syndrome Guild of Greater Kansas City started the program in 2004 after finding that both parents and teachers were nervous about educating students with Down syndrome."We thought that we need to get everybody together and create a collaborative, cooperative, welcoming environment so everyone's not anxious," said Amy Allison, executive director of the guild.
Allison has helped jumpstart programs in Memphis, Atlanta, Dallas, St. Louis and now Omaha."Our dream is to take it nationally," Allison said.
BY LIZ STINSONWORLD-
HERALD STAFF WRITER
The Omaha Down Syndrome Parents Network is working to bring a collaborative program to Omaha-area school districts this year.Through the Down Syndrome Specialist Program, the parents network would provide training for teachers who work with students who have Down syndrome. Each district would be expected to name a specialist in educating Down syndrome children who would act as a resource for the rest of the district.
Mary McHale, president of the network, said the organization is hoping to clear up any misunderstandings between educators and parents. Lori Eyth, director of the network's specialist program, said parents often send their children to school with the idea that educators will understand the nuances of teaching a student with Down syndrome, a genetic disorder that causes mild to severe mental retardation and physical problems such as heart defects.
Eyth hopes the program will help to reduce unrealistic expectations by providing educators with resources."We're putting our children in the school districts, but what are we giving them (the districts) to help them educate our children?" she said. "Now teachers won't just be learning as they go, they'll have someone who will be a go-to person."The parents network invited these districts or agencies to participate in the new program: Bellevue, Omaha, Millard, Bennington, Council Bluffs, Douglas County West, Elkhorn, Educational Service Unit No. 3, Gretna, Omaha Catholic Schools, Papillion-LaVista, Ralston, Plattsmouth, South Sarpy District No. 46 and Westside.McHale expects to know in September how many have chosen to participate.The network hopes to have the program fully implemented by fall of 2009.
Jenny Brockman, coordinator for secondary special education services for Westside Community Schools, said district officials haven't selected a specific person to fill the spot, but they're looking forward to being a part of the program."We try to tap into as many parent advocacy groups as we can find," she said. "We're excited to jump on board."The Down Syndrome Guild of Greater Kansas City started the program in 2004 after finding that both parents and teachers were nervous about educating students with Down syndrome."We thought that we need to get everybody together and create a collaborative, cooperative, welcoming environment so everyone's not anxious," said Amy Allison, executive director of the guild.
Allison has helped jumpstart programs in Memphis, Atlanta, Dallas, St. Louis and now Omaha."Our dream is to take it nationally," Allison said.
sábado, 9 de agosto de 2008
Maternidade de uma jovem brasileira com T21
Reportagem que a TV Sentidos fez sobre a Gabriela T21, mãe da Valentina.
Segundo a reportagem , Valentina é a primeira primeira bebé de uma mãe com T21, sem o cromossoma adicional. Referem ainda que é a primeira brasileira de que há registo e a vigésima à escala mundial:
A História dos Cartões de Natal DIFERENÇAS
Porque se tratou de uma experiência única, curiosa e com resultados fantásticos, só possível porque se juntou um núcleo de pais com bom entendimento e vontade de trabalhar, gostava de deixar aqui uma nota sobre a história dos Cartões de Natal DIFERENÇAS.
Face a inúmeras dificuldades financeiros com que o DIFERENÇAS se debate todos os meses, era uma vez a mãe Marcelina que, mais ou menos há um ano, disse para a mãe Francisca: "Sabes, podíamos inventar uns cartões de Natal, tipo Unicef, para vender a empresas na altura do Natal. Acho que a empresa do meu marido podia estar interessada e, quem sabe, também outras empresas".
Vai daí que começámos a magicar que giro, giro era as ilustrações serem feitas pelos miúdos. Mas, como se destinavam a empresas, era importante os cartões terem um design profissional. E talvez outros pais pudessem ajudar a angariar outras empresas interessadas. E, se calhar, uma mãe do Porto que é designer, podia ajudar com as maquetes. E não sei quem conhecia uma gráfica que podia imprimir com toda a confiança. Etc, etc, etc.
Organizámos acções de artes plásticas com os miúdos, falámos com a mãe Bita que se dispôs logo a tratar das maquetes e afins, orçamentámos o trabalho com a gráfica, pedimos ajuda à mãe Vão e ao pai Celestino que nos arranjaram alguns clientes importantes, pedimos ajuda às terapeutas, às senhoras da recepção, ao Dr. Miguel Palha, eu sei lá....conseguimos envolver uma série de pessoas para que o projecto viesse a ver a luz do dia.
Trabalhámos em plena sintonia Lisboa/Porto via e.mail e telefone durante 4 meses sem nos conhecermos pessoalmente. Esta foi a parte mais engraçada que me faz pensar que a vontade de fazermos qualquer coisa em prol da nossa criançada pode ultrapassar muitas barreiras, quanto mais não sejam as geográficas. Trabalhei 4 meses com a Bita sem nunca lhe ver a cara. A Bita mandou-me contactos de amigos pessoais, com quem falei pessoalmente, que foram incansáveis na angariação de clientes entre os seus conhecidos.
Tivemos várias noitadas de trabalho, ao telefone e por e.mail, que foram palco de muitas gargalhadas (sobretudo quando a Bita se enganava nas correcções das maquetes).
O resultado superou qualquer expectativa. Foram impressos cerca de 250.000 cartões, para mais de 50 empresas, o que nos deu uma visibilidade fantástica.
Angariámos cerca de 35.000 euros, essenciais para pagar os custos de manutenção da Instituição. E várias empresas que foram contactadas mas que, por razões diversas, não aderiram ao projecto, vieram a contactar-nos posteriormente para colaborarem em outras iniciativas.
O saldo foi verdadeiramente positivo.
Este ano, gostávamos de bisar o sucesso desta empreitada e, quem sabe, conseguir resultados ainda melhores - mais cartões a circular, mais empresas a aderir, melhores ilustrações e, sobretudo, mantêr o fabuloso espírito de equipa que tornou este projecto possível.
Para isso vamos passar o verão a trabalhar (em Lisboa e no Porto) - a fazer novas sessões de artes plásticas, a maquetizar novas propostas e a procurar melhores orçamentos.
Em Setembro teremos novo catálogo disponível e nessa altura contaremos com a ajuda de todos para fazer do Natal de 2008 um inesquecível sucesso de vendas dos cartões DIFERENÇAS. Porque é importante podermos continuar a contar com um Centro de Desenvolvimento que acompanhe as nossas e outras crianças diferentes.
Boas férias a todos!
Francisca Prieto
Face a inúmeras dificuldades financeiros com que o DIFERENÇAS se debate todos os meses, era uma vez a mãe Marcelina que, mais ou menos há um ano, disse para a mãe Francisca: "Sabes, podíamos inventar uns cartões de Natal, tipo Unicef, para vender a empresas na altura do Natal. Acho que a empresa do meu marido podia estar interessada e, quem sabe, também outras empresas".
Vai daí que começámos a magicar que giro, giro era as ilustrações serem feitas pelos miúdos. Mas, como se destinavam a empresas, era importante os cartões terem um design profissional. E talvez outros pais pudessem ajudar a angariar outras empresas interessadas. E, se calhar, uma mãe do Porto que é designer, podia ajudar com as maquetes. E não sei quem conhecia uma gráfica que podia imprimir com toda a confiança. Etc, etc, etc.
Organizámos acções de artes plásticas com os miúdos, falámos com a mãe Bita que se dispôs logo a tratar das maquetes e afins, orçamentámos o trabalho com a gráfica, pedimos ajuda à mãe Vão e ao pai Celestino que nos arranjaram alguns clientes importantes, pedimos ajuda às terapeutas, às senhoras da recepção, ao Dr. Miguel Palha, eu sei lá....conseguimos envolver uma série de pessoas para que o projecto viesse a ver a luz do dia.
Trabalhámos em plena sintonia Lisboa/Porto via e.mail e telefone durante 4 meses sem nos conhecermos pessoalmente. Esta foi a parte mais engraçada que me faz pensar que a vontade de fazermos qualquer coisa em prol da nossa criançada pode ultrapassar muitas barreiras, quanto mais não sejam as geográficas. Trabalhei 4 meses com a Bita sem nunca lhe ver a cara. A Bita mandou-me contactos de amigos pessoais, com quem falei pessoalmente, que foram incansáveis na angariação de clientes entre os seus conhecidos.
Tivemos várias noitadas de trabalho, ao telefone e por e.mail, que foram palco de muitas gargalhadas (sobretudo quando a Bita se enganava nas correcções das maquetes).
O resultado superou qualquer expectativa. Foram impressos cerca de 250.000 cartões, para mais de 50 empresas, o que nos deu uma visibilidade fantástica.
Angariámos cerca de 35.000 euros, essenciais para pagar os custos de manutenção da Instituição. E várias empresas que foram contactadas mas que, por razões diversas, não aderiram ao projecto, vieram a contactar-nos posteriormente para colaborarem em outras iniciativas.
O saldo foi verdadeiramente positivo.
Este ano, gostávamos de bisar o sucesso desta empreitada e, quem sabe, conseguir resultados ainda melhores - mais cartões a circular, mais empresas a aderir, melhores ilustrações e, sobretudo, mantêr o fabuloso espírito de equipa que tornou este projecto possível.
Para isso vamos passar o verão a trabalhar (em Lisboa e no Porto) - a fazer novas sessões de artes plásticas, a maquetizar novas propostas e a procurar melhores orçamentos.
Em Setembro teremos novo catálogo disponível e nessa altura contaremos com a ajuda de todos para fazer do Natal de 2008 um inesquecível sucesso de vendas dos cartões DIFERENÇAS. Porque é importante podermos continuar a contar com um Centro de Desenvolvimento que acompanhe as nossas e outras crianças diferentes.
Boas férias a todos!
Francisca Prieto
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Subscrever:
Mensagens (Atom)